sábado, 22 de novembro de 2008

Amo-te.

Passo os dedos pelo rosto. Tu não estás.

Preciso de ti a cada instante, mas nao estas, nao vais estar (mais). Nao nos querem juntos, ninguem quer. Nao aguento mais a tua ausencia, nem a tua presença. Colapsei. Estou corroida por dentro. Preciso de ti, como preciso...! Mas nao. Ha sempre algo mais forte, algo que nao me deixa viver. Sinto-me entao a sufocar. Quero-te comigo. Ao pé de mim. Quero apagar todas as lembranças más.. esquecer a dor, viver o amor. Mas nem isso me deixam. Vou entao fechar-me na minha propria prisao. Deixar que o tempo me arranhe o suficiente para me tornar forte, ou melhor, fria.
Vou-me arrepender para sempre desta minha decisao. Mas nao me deixam ser feliz. Ninguem. Estou cansada de lutar e nem sei por que. Estou cansada de nao ter...paz. Preciso de atençao. Da tua. E de ti. Como me fazes falta!...
O tempo nao apaga nada. O tempo só apaga aquilo q nunca existiu verdadeiramente. O tempo...é o tempo de espera. E a espera é o tempo de crescer aquilo que ha-de vir.
Nao te vou ter mais comigo. Os teus labios nos meus? Nao...é ilusao. Nao estas ca, por mais que eu procure. Todos os nossos momentos foram...únicos. O mundo nao é o mesmo, agora que nao te posso falar, ouvir, ver, suspirar, sonhar...tenho de te apagar. E nao sei como. As lagrimas correm-me pela cara...quero-te agarrar mas ha alguem que te empurra para longe de mim. Quero-te perto. Sinto-te perto, tao perto...mas tenho de te afastar. Ir contra o meu coraçao e o destino. Nao sei se é possivel...nao devia existir tamanha dor.

Só gostava de te dizer que...nunca vou esquecer o teu beijo...que preciso tanto tanto de ti...sempre precisei, eu sempre to disse.

Despeço-me entao. Olá dor. Adeus, adeus, Meu Amor.

Amo-te (ainda e sempre).

domingo, 16 de novembro de 2008

a Little bit of You

Queria-te dizer que me és.
Ainda aqui estás, ainda aqui vives.

Pergunto-me tantas vezes porquê, porquê... até que decido que o melhor é não mais pensar.
Queria-te agarrar, abraçar, levar comigo... estar contigo, rir contigo, olhar contigo, sorrir contigo. Passar por onde já passámos e tanto fomos... Queria poder-te dizer que ainda aqui estás. Que ainda preciso de ti, que sempre vou precisar. Não sabes a falta que me fazes, que sempre me fizeste... Não sabes o sufoco em que vivi durante estes meses todos. A tua ausência, o teu silêncio, a tua indiferença. Palavras tão banais mas que nem por isso deixaram de ser o meu passado. E parte do meu presente, parece.

Queria respostas, saber o que tudo isto é... o que tudo significa. E volto a concluir que o melhor é não pensar mais nisto, não pensar no passado que deixaste para trás e que eu tanto teimei em trazer comigo..sozinha.

Todos os dias vividos a termo inteiro. Não há meio termo, não, nunca houve! Queria-te por inteiro, todo, todo meu...

E ainda quero.




" There's still a little bit of your taste in my mouth...